As operadoras de telefonia voltaram a pressionar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que caia a proibição da franquia limitada de dados na internet fixa.

Apesar das grandes empresas de telecomunicações planejarem a limitação do plano de dados em banda larga fixa, uma decisão da Anatel não permite que elas definam uma franquia para os clientes.

Oi, Vivo e NET se juntaram a Abrint, órgão que representa pequenas empresas de telecom, e ao Sindisat, sindicado de provedores via satélite, para pressionarem a Anatel para rever a proibição da franquia limitada. As companhias querem que o tema seja recolocado em discussão, e que, depois, a restrição à prática seja derrubada.

Ao UOL Tecnologia, Basílio Perez, presidente da Abrint, defendeu que as empresas devem ter permissão para limitar o plano de dados, mas com pacotes que oferecem a partir de 500 GB por mês – o que, segundo o executivo, é o suficiente para 2h30 diárias de Netflix.

O limite defendido por Perez é bem diferente do proposto pela Vivo em 2016, quando a operadora tentou implementar a prática mas acabou sendo impedida pela Anatel. A operadora planejava oferecer pacotes mensais entre 10 GB e 130 GB, e, após o consumo dos dados, a conexão poderia ser bloqueada ou teria a velocidade reduzida.

A Anatel nega que esteja sendo pressionada pelas empresas, e diz que, mesmo que fosse o caso, não há intenção de alterar a determinação que proíbe o estabelecimento de uma franquia limitada de dados na internet fixa.

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